18 de novembro de 2013

12 meses

Gatinhas
Queres levantar-te agarrado às pernas, sofás mesas e etc.
Dizes adeus
Fazes festinhas com a tua mão
Dizes não, com a cabeça
Apontas para o que queres
Dizes Pã, mamã e papá
Cantas e abanas-te sempre que ouves música
Fazes o "põe põe galinha o ovo"
fazes cara de velhinho quando te pedimos
Reconheces as pessoas nas fotografias que temos na parede
Continuas viciado em tv e em gadgets ( com os quais te deixamos brincar cada vez menos)
Tens só dois dentes embora os outros estejam praticamente a chegar
Dormes cada vez melhor
Acordas e ficas sozinho a brincar no berço 
Consegues ligar sozinho a música que tens no berço
Estás numa fase em que comes muito bem especialmente a fruta
Adoras pão
És simpático e gostas de ir ao coo das outras pessoas.
T

1º aniversário



Escrevo-te para que não te esqueças do nosso primeiro encontro.

Parece-me impossível , esforço-me para reter tudo, mas às vezes não consigo, não quero deixar nada para trás, mas não é fácil.
Nestes dias olhei para as fotografias antigas, para as fotografias do tratamento, da gravidez e do dia do teu nascimento e o coração ficou apertado, muito apertado.
O tempo passa rápido demais e eu só quero ter-te aqui nos meus braços, apertar-te e encher-te de mimos e brincadeiras.
Recordei os primeiros momentos, o nosso primeiro toque e as primeiras interacções a três, a forma como te amámos logo ali se uma forma tão simples, recordei as várias fases por que passámos este ano e não me reconheceria se já não te tivesse.
Meu querido M. tu demoraste a chegar, hoje sabemos que não poderia ser de outra forma, temos um filho feito à nossa medida e feitio, nem mais , nem menos.
Nos dias que antecederam o teu nascimento ouvi uma frase que me ficou na cabeça para sempre, foi com ela que anunciei o teu nascimento a familiares e amigos: "Sempre chegamos ao sítio onde nos esperam" porque tu acabarias sempre por chegar e nós esperávamos o tempo que fosse necessário para te ter.
És nosso não de hoje nem de há um ano, és nosso há muito tempo, para lá deste tempo que conhecemos como segundos, minutos, horas e dias.
Somos completos contigo e a vida não faria nenhum sentido se fosse de outra forma.
T

11 de novembro de 2013

Dos nossos dias

Desde a última vez que escrevi, já nem sei bem pensar em tudo o que aconteceu.
Como sempre e para não variar andamos a mil.
Tivemos com o pequeno M. nas urgências 3 vezes praticamente seguidas, nada de mais apenas uma febre que teimava em não ir embora, tivemos que fazer análises e foi de cortar o coração porque foi na sala onde lhe puseram pela primeira vez a sonda quando esteve internado.
Quem nos atendeu foi a médica que o internou...parecia um déja vu!
O M. começou a querer estar de pé, fala por entre pequenos grunhidos e palavras como pã (pão) mamã e papá, aponta para as coisas, diz adeus, faz o põe põe galinha o ovo, faz cara de velhinho quando lhe pedimos, reconhece  a tia , a avó e o avô materno: perguntamos onde está a tia, ele olha para  minha irmã e ri-se.
Está o MÁXIMO!
O M. faz um ano na 6ªfeira e apesar de estarmos a combinar uma grande festarola gostava de ter tido mais tempo para a preparar melhor!
Estive pela primeira vez sozinha com ele a valer, o R. teve filmagens fora de Lisboa e ficámos cá os dois, apesar da grande ajuda dos meus pais, foi muito cansativo!
Estamos cheios de trabalho no atelier, trabalhar por conta própria tem destas coisas , não podemos dizer que não, por isso ando a mil a cabeça não pára.
Estivemos na consulta , estamos óptimos mas muito muito cansados e precisamente por esta razão a ordem da médica é ABRANDAR!!
Quero colocar aqui umas fotos minhas e do pequeno S. ainda na barriguinha mas nem isso tem sido fácil.
Andamos a começar a fazer as malas da maternidade, a arrumar armários e a lavar a roupa mini mini do pequeno S.
Voltar a ver aquelas peças de roupa tão pequeninas traz-nos recordações de momentos maravilhosos que estamos prestes a repetir.
Voltei a pegar na bomba de leite, nos sacos de leite da Medela, a fazer listas de coisas para comprarmos, listas de roupas que possam estar em falta, a alcofa já está no nosso quarto, os preparativos começam e o nervosinho também!
Pensar no parto, no pós-parto e em tudo o que nos espera.
O melhor ainda está para vir.
T