31 de janeiro de 2013

Mais notícias sobre choros e sonos


Hoje a noite foi melhor ( 21h - 1h26 - 5h15 - 8h22)
Mas o dia nem por isso, não sei o que se passa, não sei se é normal, o M. era tão calminho, mas agora dá-lhe para chorar principalmente ao final do dia.
Lá fui eu hoje à Fnac ver os livros do Mário Cordeiro "O livro do Bebé" e outro qualquer sobre o sono dos bebés ( foram os únicos que vi, não vi mais nenhum e estive a lê-los por alto) , parecem-me muito interessantes e se calhar vou acabar por comprar.
Amanhã o M. tem as vacinas dos dois meses e consulta no pediatra ui, ui!
E vou fazer a primeira visita a uma creche!
Ah! E ontem em grande desespero quando chegou a hora do choro, lembrei-me dos ruídos brancos e testei, coloquei no you tube um vídeo e coincidência ou não o M. passado uns segundos calou-se!! Para nós, é coisa para darmos em malucos =).
T

30 de janeiro de 2013

Apps para rotinas de bebés


Pois é... isto de ser uma mummy moderna tem destas coisas!
Para registar as rotinas do M. ( não costumava registar, era mais descontraída e as coisas iam acontecendo "mais ou menos" bem, mas como agora isto está um caos, passo a registar!)  encontrei imensas apps, mas não estive para procurar muito e fiquei contente com esta,  o Baby Care Lite, é gratuita e ajuda-nos a perceber as rotinas de dormir, de comer e da muda fralda.
O dia de hoje foi literalmente para esquecer, agora lembrou-se de outra coisa, não fica na espreguiçadeira se não o abanarmos, pede colo e eu ando para aqui sem saber bem o que fazer.
Ora abano a espreguiçadeira , ora não e ele começa a chorar, depois pego ao colo mas penso, lá estou eu a fazer outro erro dos grandes e ando nisto, no final do dia sinto-me cansada e um pouco frustada sem saber bem que caminho seguir, sinto que isto anda tudo sem rumo e por isso mesmo agora registo tudo para começar a estruturar o dia e perceber onde tenho que melhorar.
Amanhã vou para a fnac e vou correr os livros de puericultura, para ver se existe uma técnica/teoria/estratégia pediátrica que me ajude.
Já li imenso na net, mas ficam muitas dúvidas, uns dizem para deixar chorar ,  outros dizem que deixar chorar faz mal e que a criança fica insegura ( na minha modesta opinião de mãe de primeira viagem,  e que está pela primeira vez com este tipo de problemas, deixar chorar não me parece a opção mais sensata, para além de eu não o conseguir, pronto admito é verdade, custa-me e não consigo, acho que tem de existir uma outra solução, a minha querida Tracy Hogg também é desta opinião de não deixar o bebé).
Amanhã vou investigar melhor as opções.
T

Já chegou

Já chegou o livro de nascimento do M.
É LINDO!!
Ainda não coloco imagens porque tenho o meu telemóvel estragado e o carregador da maquina está no carro.
Mas o livro ficou excelente e já estou a fazer outro só da gravidez do M. =).
T

Rotinas viradas do avesso


Estou um bocadinho frustada com as minhas rotinas!!
As noites corriam muito bem : às 20h30 o M. toma banho, veste o pijama e come, por volta das 21h começa a dormir.
À meia-noite eu vou dormir também, acordo-o para comer outra vez e depois ele aguenta até às 4h/4h30 e depois dorme até de manhã 7h30/8h.
Ontem fui pesá-lo (engordou mais 250gr etsa semana, portanto amamentação mais ou menos vai indo) e falei à enfermeira desta nossa rotina, ela disse-me que achava que eu não devia acordá-lo à meia noite que devia deixar que fosse ele a acordar e tentar não partir a noite a meio para que no futuro ele não acordasse sempre a meio da noite.
Conclusão, deitei-me à meia-noite, o M. acordou à 01h da manhã ( e custa tanto é mesmo no primeiro soninho!!) depois às 3h30, depois às 06h15 e depois às 8h00!!
E AGORA!!! 
Hoje volto a insistir na técnica da enfermeira mas se não resultar volto à nossa rotina.
Esta semana também tem sido difícil, o M. não é um bebé que fique bem sozinho, não se entretém sozinho: coloco-o na espreguiçadeira mas só aguenta uns 15 minutos se tanto!! Será normal?
6ªfeira tem consulta no pediatra e preciso mesmo que ele me dê umas luzes, sinto-me completamente às escuras.
T

28 de janeiro de 2013

Blurb _ Livro M

Encomendei um livro a estes senhores.
É o primeiro que faço e estou a aguardar impacientemente que mo enviem.
Este fizemos com o nascimento do M. - quando recebemos a notícia que tínhamos que ir para o hospital, os momentos que antecederam, o nascimento (possível para um álbum de fotografias, claro!) , os momentos que se seguiram, a chegada a casa etc.
Queremos agora fazer um da gravidez, mas primeiro queremos ver o resultado deste.
Ansiosa.
T

Palrar


A minha mini karrapeta está apaixonada por mim.
Fica horas na espreguiçadeira a olhar para mim, quando começo a falar com ele, fica todo nervosinho e começa a palrar, só sons como é óbvio, mas já comunica, é simplesmente lindo*
Os avós ficaram maravilhados a ouvir os sons do pequeno M.
T

25 de janeiro de 2013

Dear L*


6ªfeira

E hoje acaba esta semana difícil, com birras nunca antes vistas, com noitadas do pai R., comigo a dar em maluca sem sair de casa para o pequeno M. se recompor, quero o fim-de-semana, quero muito!
Mas é melhor não falar antes do tempo*
T

Carrossel


Estou apaixonada e quero um para o meu pequeno M. se poder baloiçar, ai se ele se gosta de baloiçar, ai o que ele vai gostar de uma coisinha destas!!!
Tem a quem sair que eu sou doida por uns abanicos, sejam eles quais forem: cadeiras de baloiço, barcos, baloiços, montanhas russas, saltos em camas elásticas, já o pai R. é o oposto, não pode nem consegue...enjoa!! Fraquinho *
Este é o menta, que acho que fica bem no quarto do M. e é daqui.
T

23 de janeiro de 2013

Multitask

Ser mãe foi para mim a maior das aventuras.
Todos os clichés que existem, eu subscrevo.
Sou melhor, mais feliz, mais completa, estou cheia de um amor imenso, adoro ser mãe, não poderia não o ser.
Como todos os clichés positivos que conhecemos, também subscrevo os menos positivos.
Não é fácil, dá trabalho, ai dá muito muito trabalho.
Os dias fogem-nos das mãos: de manhã entre dar de comer e vestir e abanar para não chorar ou tentar adormecer, tento tomar banho e vestir-me.
Uma aventura! De intercomunicador ligado, tomo um duche tão rápido, que às vezes saio ainda com o cabelo cheio de amaciador! Visto-me o mais rápido que consigo e tento pintar-me para disfarçar as olheiras e a palidez e para me sentir bem no novo papel de mummy.
No meio disto tudo o M. às vezes não dá tréguas.
Tento comer (convém!) e quando estou quase a terminar e pronta para sair muitas vezes tenho que voltar atrás porque o M. bolsou e sujou-se todo.
Deixar a casa arrumada , não sou o cúmulo da arrumação , mas se não tenho as coisas em ordem torna-se mais difícil tudo o resto, colocar a roupa a lavar, orientar comidas e listas de supermercado.
Quando vamos sair colocá-lo no ovinho é outra aventura, para além do peso e de ser mal desenhado ( pelo menos o meu!) o M. começa logo a chorar ate eu pegar no ovinho, porque enquanto não há movimento, baby M. não se cala.
Temos sorte, as noites são muito pacíficas e estão a entrar cada vez mais na rotina, mas durante o dia o M. não é um bebé que fique bem sozinho... pode estar na espreguiçadeira mas tenho de abaná-lo ou de falar com ele.
Ainda ontem tentava enviar um mail e tinha que procurar umas imagens e eu parecia uma doida, o telefone a tocar, o M. ao meu colo e eu com o computador ao lado a tentar escrever um único mail... UFA!!!
O M. ontem estava imparável, a chorar como se não houvesse amanhã!!!
Dizem que as mães conseguem reconhecer o choro dos bebés, mas eu ainda não consigo, vou tentando acertar (estará com fome? gases? sono? estará irritado? quer mudar de posição? tem calor ou frio?) é uma situação de tentativa-erro, mas nós chegamos lá... ai chegamos, chegamos!
Enfim, ontem o dia foi mais cansativo, vamos ver como corre o dia de hoje.
T




21 de janeiro de 2013

Sobre o nosso internamento


Fazendo uma retrospectiva sobre o que aconteceu, o que aprendemos e que levamos desta experiência:

Os pais sabem sempre melhor que qualquer médico que o bebé não está normal, pode ser um sinal muito leve, podemos achar que vamos pagar uma urgência apenas para administrarem soro , mas nós sabemos que algo não está bem e por mais leve que seja este sinal, uma ida ao hospital deixa-nos mais tranquilos.

No hospital tentámos sempre estar o mais perto possível do M. na noite que passámos na observação pediátrica, existem ao lado das camas umas cadeiras para os acompanhantes poderem dormir, mas pedi à enfermeira para dormir na cama do M. (era uma cama grande de solteiro).

Nunca deixámos de pegar o M. ao colo, de o abraçar e de o tentar acalmar, mesmo com as duas sondas e com o oxímetro, mesmo cheio de fios por todo do lado, o nosso bebé precisava de sentir o nosso calor.

Durante os procedimentos clínicos, éramos nós que o agarrávamos, tentando nunca passar a nossa angústia, nem sempre o conseguíamos é certo, mas garantíamos que ele não se sentia sozinho.

Mantivemos as rotinas:
Éramos nós que dávamos banho, que mudávamos a fralda, que o alimentávamos (depois de terem retirado a sonda),  que o adormecíamos.

Nunca ficou sozinho, durante os dias de semana fiquei eu com ele dia e noite ( o pai R. estava a trabalhar) , no fim-de-semana durante o dia ficámos os dois, durante a noite dividimos esforços e o pai R. ficou com ele para que eu pudesse descansar, porque não existe lugar especial para a mãe nem para o pai.

Repartimos as vezes de dar o biberão, foi a primeira vez do M. no biberão, a mãe deu a primeira vez e o pai deu as outras.

Fomos aconselhados pela equipa de enfermagem, para na chegada a casa não pensarmos no sucedido e continuarmos a fazer tudo como fazíamos antes sem pensar em medições de oxigénio, nem em pulsações e é isto que tentamos fazer agora.
Durante a primeira noite cada vez que o M. tossia eu ficava com o coração nas mãos, sonhei que o tinha deixado cair (se calhar sinal de que me sentia de alguma forma culpada pelo sucedido!) , mas tenho-me esforçado por desvalorizar estes sentimentos negativos, por acalmar e deixar as coisas entrarem na rotina normal.

T



As mãos e os Pés_ 1 mês

Quando o M. tinha fez um mês, comprámos na Pré-Natal um kit com gesso para gravarmos as mãos e os pés do M.
Aqui está o resultado, agora só falta emoldurar.




Quarto do M

Quando engravidámos , a fase de montar e sonhar o quarto do pequeno M. foi maravilhosa.
Começou tarde, porque o quarto onde o queríamos fazer, era um quarto a que chamávamos quarto do medo, tal era a desarrumação, era aquele quarto onde colocávamos tudo o que não tinha lugar certo: pranchas, violas, coisas que pertenciam ao atelier mas que por algum motivo estavam em casa, quadros, cadeiras, sei lá!
Tivemos que o pintar, o pai R. desenhou e mandou fazer os desenhos em vivil para aplicarmos na parede.
Inicialmente começámos a ver berços lindos mas igualmente caros e optámos por comprar basicamente tudo no Ikea, para quando um dia quisermos mudar o quarto não chorarmos o dinheiro gasto e porque a fase inicial de ter um bebé requer um bom investimento e qualquer poupança é bem vinda, pelo menos para nós.
Pensar no quarto do M. foi um projecto a dois que nos deu imenso prazer fazer, não queríamos um quarto azul , optámos pelos cinzentos, cremes, beges e branco nata, o resultado foi este que aqui está e foi mais ou menos o que projectámos.











Inicialmente tínhamos previsto mandar fazer um armário de parede, porque este quarto é o único da casa que não tem, mas também é o mais pequeno por isso decidimos não fazer e não ocupar espaço. por  enquanto não nos fez ainda falta (temos usado o armário do quarto de visitas) e tem funcionado muito bem.
Estas últimas imagens são uma manta de patchwork que demorei ANOS a terminar mas que adoro e que quando soube que estava grávida decidi que estava na altura de acabar.
O mobile, já falei dele num post anterior, foi pendurado num ramo pintado de branco pela avó Isa ( e que foram usados como centros de mesa no nosso casamento!!!) e ficou espectacular,  ideia do pai R. que não desistiu enquanto não arranjou forma de o fazer!
O quarto entretanto sofreu uma pequena mudança porque a cadeira que estava neste quarto e que serve para amamentar o M. durante a noite, está no nosso quarto e o espelho de pé que pertence ao nosso quarto está agora no quarto do M.
T

Primeira Roupa

Este fim-de-semana acabámos um quadro que tínhamos pensado para o quarto do baby M.
Aqui está ele:




Emoldurámos o primeiro fatinho, com as meias e as pulseiras que ambos usámos no hospital.
Saudades *
T

Peso do M.

O M. nunca teve qualquer tipo de problemas com o peso... pelo contrário (engordava 300/400 gr semana).
O que nos deixou desde o início descansados em relação à amamentação.
Mal saiu do hospital quando nasceu, começou logo a engordar e assim tem sido até ao internamento.
Na semana em que esteve internado perdeu peso e o nosso objectivo era que esta semana o peso voltasse ao normal.
Hoje lá fomos nós até aos Lusíadas para que a fisioterapeuta (que nos faz a ginástica respiratória) o visse pela última vez e aproveitei e fui até ao cantinho da amamentação para pesar o M.
E CONSEGUIMOS!!! 
Recuperámos o peso, o que quer dizer que baby M está em pleno e que o leitinho também! Valeu o esforço *****
Saiu do hospital com 4.920kg e hoje tinha 5.280kg
Agora é só continuar.
T

Semana complicada


Esta vai Ser uma semana difícil.
Vou estar 24/24h sozinha...
O R. tem uma nova campanha publicitária para um cliente dos grandes e durante esta semana vai estar a trabalhar sem parar.
Conclusão: Uma semana inteirinha por nossa conta =) 
O R. não é só um pai.. também é uma mãe, ele dá banho, acalma, muda fraldas, faz tudo o que eu faço menos alimentar ( se for pelo biberão até isso faz!) por isso esta semana sem ajuda do pai R. vai ser top!
Vamos ver como nos saímos.
T

18 de janeiro de 2013

Prenda Natal atrasada

O M. recebeu uma prenda de Natal que  só chegou agora, uma mala de viagem, na qual ele pode andar em cima e pode ser puxado pelos papas.
Ideal para aeroportos!!
A mala é da TRUNKI mas também já vi umas semelhantes na Imaginarium.
T


16 de janeiro de 2013

Aventuras de pais de 1ªviagem


Ontem às 00h35m quem é que foi para a rua à procura de uma farmácia que tivesse serviço de aluguer de bombas de extracção de leite ??  Quem foi?
O desgraçado do R.!!!!
Temos uma bomba manual da Avent ( que sinceramente foi a que nos safou durante a subida de leite) mas agora com esta nova fase em que tenho que arranjar forma de ter mais leite, a bomba da Avent é uma desgraça, para além de demorar IMENSO tempo a retirar o leite, não é tão forte como uma que eu tinha experimentado no Hospital, a Swing da Medela, eléctrica que só ela e rápida.
Assim ontem quase à 1h da manhã, depois de ter ido à nossa querida farmácia Uruguai ( aberta 24h/dia 365 dias /ano) o R. trouxe-me uma prenda, amarelinha, que faz uns barulhinhos que parece que alguém está a ressonar , mas que tira leitinho como nenhuma outra!!
Uma swing minha!
E agora cá em casa é assim, M. vai à maminha e depois a swing vai à maminha até tudo estar regularizado, já tenho leite no congelador ( não vá o meu corpo pregar outro susto e de um momento para o outro ficar sem leite).
Quando saí do Hospital uma enfermeira aconselhou-me a não ter em casa leite artificial, porque ela dizia E BEM! que se um dia o M. começasse a chorar a seguir à  maminha eu ia pensar que ele estava com fome e iria acabar por lhe dar o leite artificial.
É verdade, eu sei que sim, que iria acabar por ceder.
Assim não comprei o leite artificial e quando ontem o R. me trouxe a bomba eu começei a tirar leite.
Vamos ver como correm as coisas.
T

15 de janeiro de 2013

Aos 2 meses


Está crescido, não parece um bebé de 2 meses.
Está lindo (sou uma mãe babada)
Ri-se muito e começa agora a querer chamar a nossa atenção com barulhos e pequenos gritinhos.
Segue-nos com os olhos, adora luzes e fica de boca aberta a olhar para elas.
Acho que já reconhece algumas vozes.
Ainda está à maminha, mas no hospital experimentou leite artificial, a 1ª vez não gostou e a segunda pediu mais=)
Experimentou pela 1ªvez beber pelo biberão e deu-se bem.
Mexe muito as mãos e está sempre de braços no ar.
Dorme com os braços para cima.
Dorme bem.
Fez de mim e do R. pais e as pessoas muito mais felizes do que alguma vez fomos, achamos realmente que nascemos para este papel.
Obrigada querido M. por teres acrescentado tanto à nossa vida.
T

2 meses


Hoje o M. faz 2 meses.
Tivemos alta do Hospital, estamos em casa e em recuperação.
Foi uma semana muito longa, conheço quase todos os pediatras, enfermeiras e auxiliares, conheço o segurança da recepção que nos abria a porta principal quando íamos comer alguma coisa ao jantar , mesmo que a porta já esteja fechada e a entrada seja feita pelas urgências.
Guardo algumas memórias menos felizes: o alarme da máquina que controla as saturações de oxigénio e os batimentos cardíacos, que me sobressaltava, cada vez que apitava.
A sensação de ver os outros meninos a terem alta, a irem embora e nós a ficarmos mais uma noite, mais uma noite, mais uma noite...
A ginástica respiratória, a aspiração (ser aspirado implica introduzirem uma sonda nas narinas e pela boca para lhe aspirarem as secreções, para provocar tosse e para ele DEPOIS ficar mais aliviado, mas durante todo o processo o M. esperneia, braceja, sou eu quem lhe agarro os braços e falo com ele para minimizar o que quer que seja que existe para minimizar num momento destes, fica vermelho e chora, chora muito, fica com as lagriminhas a escorrer pela cara.
Para mim era uma tortura e também eu às vezes ficava com as lágrimas nos olhos.
Enfim, no fundo foi um grande susto que agora tentamos deixar para trás das costas, tentamos não pensar em medições de oxigénio e afastar os fantasmas, para regressarmos à nossa casa e à nossa rotina.
Ainda temos 3 sessões de ginástica respiratória, mas essa já fazemos com uma perna às costas.
T

14 de janeiro de 2013

Chiquitita


Esta é uma das músicas que costumo cantar ao M. ( um bocadinho foleiro se calhar?! mas eu adoro)
Quando estavamos aqui no hospital, liguei a televisão e estava a dar o Mamma Mia, nem me ocorreu nada, mas quando ouvi a música, senti um aperto no coração...

Chiquitita, tell me what's wrong 
You're enchained by your own sorrow 
In your eyes there is no hope for tomorrow 
How I hate to see you like this 
There is no way you can deny it 
I can see that you're oh so sad, so quiet 

Chiquitita, tell me the truth 
I'm a shoulder you can cry on 
Your best friend, I'm the one you must rely on 
You were always sure of yourself 
Now I see you've broken a feather 
I hope we can patch it up together 

Chiquitita, you and I know 
How the heartaches come and they go and the scars they're leaving 
You'll be dancing once again and the pain will end 
You will have no time for grieving 
Chiquitita, you and I cry 
But the sun is still in the sky and shining above you 
Let me hear you sing once more like you did before 
Sing a new song, chiquitita 
Try once more like you did before 
Sing a new song, chiquitita 

So the walls came tumbling down 
And your love's a blown out candle 
All is gone and it seems too hard to handle 
Chiquitita, tell me the truth 
There is no way you can deny it 
I see that you're oh so sad, so quiet 

Chiquitita, you and I know 
How the heartaches come and they go and the scars they're leaving 
You'll be dancing once again and the pain will end 
You will have no time for grieving 
Chiquitita, you and I cry 
But the sun is still in the sky and shining above you 
Let me hear you sing once more like you did before 
Sing a new song, chiquitita 
Try once more like you did before 
Sing a new song, chiquitita 
Try once more like you did before 
Sing a new song, chiquitita

12 de janeiro de 2013

Notícias menos boas


O nosso mundo desabou 4ªfeira à noite.
Sem estarmos à espera , o M. foi internado com uma bronquiolite.
Ele andava constipado com umas ranhocas, mas na 4ªfeira estava muito mole, comia pouco e bolsava tudo o que comia.
Já andávamos a fazer o soro fisiológico e as aspirações com o Nasalmer.
Estávamos indecisos se iríamos ou não ao hospital porque ele tinha tido consulta com o pediatra na 2ªfeira dia 7 de janeiro e ele não nos tinha alarmado nada.
Mas depois de ligar para a saúde 24h percebi que me sentiria mais tranquila se ele fosse visto, na brincadeira dissemos que íamos pagar uma urgência para lhe porem soro...mas infelizmente não foi o que aconteceu.
Quando a médica nos disse que ele tinha que ficar internado, não sei bem o que senti, chorei e embora a médica me tentasse descansar, eu simplesmente não conseguia acreditar.
A partir daqui os momentos que vivemos foram terríveis, colocar as sondas pelo nariz, tirar sangue e tentar colocar um cateter numa veia de 1mês e meio, aspiração pelo nariz e pela boca e o M. já estava tão cansado e fraco que quase não tinha reacção.
Nessa noite ficámos na observação pediátrica, pedi para ficar com ele na cama e assim foi, quando o R. se foi embora e ficámos sozinhos naquela sala toda a situação me parecia inacreditável e negra.
Não dormi nada, no dia seguinte estava um farrapo.
Fomos levados para o internamento, o M. estava a oxigénio e comia através  de uma sonda para não se cansar.
Chorei quase o dia todo, não conseguia falar com ninguém sem chorar, ver o nosso bebé a passar  por tudo isto não é fácil.
5ªfeira fiquei sem leite, por causa da falta de descanso, dos nervos, o meu corpo cedeu e ainda mais triste fiquei.
Mas não desisti e apesar de não ter leite estimulava o peito na mesma de 3 em 3h, comprei mais promil, bebi água, tentei ficar mais calma e positiva e na 6ªfeira à tarde já consegui tirar leite, o M. começou a fazer ginastica respiratória, começou a melhorar retiraram o oxigénio temporariamente e começámos a dar o leite através de biberão.
A primeira vez do M. com biberão!!
5ªfeira e 6ªfeira foram dias terríveis só me apetecia arrancar todas as sondas do M. e levá-lo daqui para fora para a nossa casa.
Agora ainda aqui estamos, pai e filho dormem ao meu lado, não temos ao certo previsão de saída, talvez para 3ª ou 4ªfeira, 
O M. ainda tem as duas sondas (oxigénio e alimentação) mas em princípio retiramos hoje a da alimentação.
Têm sido longos os dias aqui.
T

8 de janeiro de 2013

A Bíblia - Tracy Hogg



Quando engravidei andei à procura do livro da Tracy Hogg "Secrets of the baby whisperer", não o encontrei cá tive que mandar vir, não existe traduzido mas percebe-se perfeitamente e serve para treinar o inglês.
Adorei li-o num instante, tinha-o comprado juntamente com o "Socorro ... sou mãe" para levar para as férias de Verão mas não chegaram até lá, li-os mal os recebi, aliás devorei-os e adorei os dois, embora o livro da Tracy seja mesmo uma Bíblia.
Mais tarde falámos imenso do livro no curso de preparação para o parto.
Gostei mesmo muito e recomendo a quem goste do tema, neste momento estou a reler , não na totalidade , mas assim uns excertos.
T

Bebé constipado

São 18h18 e ainda estou com metade do pijama e de roupão.
Metade do pijama porque o M. vomitou nas calças logo de manhã.
Tenho passado o dia com ele ao colo, está mole, impaciente, não tem fome e o que come sai passados 15min.
Apesar de tudo quando lhe fui mudar a fralda e o deitei no trocador começou a rir, com os olhinhos cheios de lágrimas ( por causa da tosse ) mas a rir...o meu desdentadinho!!
Estou ansiosa que passe esta fase de constipações.
Amanhã tenho uma reunião ao final da tarde e o M. tem que ir comigo, coitado, ainda por cima o nosso atelier é GELADOOOOO!
Vamos ver como estamos amanhã.
T

7 de janeiro de 2013

Painel gravidez

Estamos a organizar as fotos para fazer um Book da gravidez e dos primeiros dias do M.
Estas fotos são para fazer um painel do crescimento da barriga.
T

Coração apertado


O M. está doente, constipado.
Ontem à noite piorou bastante, faz barulho ao respirar, tem tosse e fica aflito, os olhinhos estão muito brilhantes e ele muito molinho...mas mesmo assim esboça sorrisos que me deixam ainda mais com o coração apertado.
Hoje tínhamos consulta no pediatra, mas ele desvalorizou tudo, apenas uma constipação.
Coitadinho do meu desdentado, custa-me vê-lo assim.
O resto da consulta correu bem, percentil 75, 5.195kg, 56 cm.
T

6 de janeiro de 2013

2013


Não podemos pedir mais, estamos felizes e só queremos que as coisas se mantenham.
Que tenhamos sempre fé na vida e que ela nos deixe estar perto dos que mais amamos.
T

2012























2012 apareceu devagar, mansinho e tristonho, com muitos desejos para concretizar, chorava muito, senti o meu chão desaparecer e no meio disto tudo descobri forças que não sabia ter.
Estivemos ao lado da C. quando a sua travessia no deserto iniciou.
Dissemos às pessoas mais próximas que tínhamos um problema de infertilidade.
Fizemos um tratamento de infertilidade, deixei de  ser maricas e aprendi a dar as injecções a mim própria.
Engravidámos e a nossa vida transformou-se.
Nasceu mais uma princesa na família e no meio desta felicidade descobrimos que as coisas não acontecem só aos outros e vimos muito perto o desenrolar de uma historia muito triste, olhámos para o cancro de outra forma e acompanhámos de perto o tratamento, as consequências físicas e emocionais de todo o processo.
Acolhemos em casa os que precisaram de um ombro.
Inaugurámos uma obra que nos trouxe dois prémios, passeámos por Moura e estivemos no nosso Alentejo no nosso Abril e mais tarde no verão.
Vimos o nosso filho a preto e branco tantas e tantas vezes e o nosso coração enchia-se de um amor abstracto mas tão grande.
Fizemos uma festa surpresa à mana do coração e vimos a família chegar mais perto e mudar-se para Lisboa.
Demos jantares e jantares e jantares para comemorar a barriga, para mostrar a barriga e para despedir da barriga.
Fiz as pazes e perdoei.
O R. teve uma proposta fantástica e "against all odds" dissemos que para nós o dinheiro não é tudo e ficámos contentes com a decisão.
Fui mãe, tive a experiência da minha vida, amei o mais que sabia, descobri em mim uma mãe e no R. um pai.
2012 foi o nosso ano.